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O Caminho da Fé e o aprendizado como gestor

Atualizado: 25 de abr. de 2022

O Caminho da Fé, que acabo de percorrer pela segunda vez na vida, foi, novamente, um grande momento de reflexão e aprendizagem, me trazendo, inclusive, novos significados perante o início do nosso segundo trimestre na VARITUS. Quero compartilhá-los com você, nosso leitor.


Durante o caminho, que percorri de 25 a 29 de março, na maioria do tempo estamos sozinhos, apesar de termos cinco ciclistas no grupo (Itacir Moscardi, Rodrigo Pires, Matheus Vidotto, Luiz Silvério e eu) e um carro de apoio (com o Sr. Ivan, chamado carinhosamente de “Kambeck”).


Ainda assim, em quase todo o tempo estamos sozinhos no caminho, pedalando, rezando, refletindo do porquê de estarmos ali naquele momento, sobre por que, não escolher um outro caminho ou uma outra jornada a seguir? Por que escolher estes riscos e não um momento seguro? Por que enfrentar lugares inóspitos, inabitados para passar? Por que não escolher algo mais fácil?

Quando sozinhos durante o caminho, nos sentimos perdidos. Somente uma seta amarela a cada um quilômetro garante que estamos no percurso certo, ou por olhar o ciclista da frente quando existe um. Olhar o ciclista da frente, aliás, pode ser fatal para a jornada se ele errou o caminho. O melhor mesmo é você olhar as indicações que levam ao alvo.


Isso me faz lembrar os KPI’s (Key Perfomance Indicators) da empresa. Somente por eles sabemos realmente se estamos no caminho certo e se vamos chegar ao lugar desejado.

Na empresa é muito parecido, passamos por momentos perigosos, nos quais não sabemos se foi sorte ou uma ação Divina que nos protegeu. Não sabemos a razão das coisas serem de determinada forma. Temos um planejamento, uma direção a seguir, um alvo almejado, mas não sabemos o que encontraremos pelo caminho.

De uma coisa eu tenho certeza: ter pessoas boas na sua equipe faz toda a diferença. Reconheço que um ciclista mais experiente foi nos conduzindo, com toda calma do mundo para não interferir no momento. Mas sim, indicando o que fazer, por que não subir pelo lado mais curto das curvas, por que economizar energia nos trechos planos e nas descidas. Coisas que não observamos, mas fazem toda a diferença.


Desta vez, tive uma performance muito melhor que a primeira.

Numa empresa, para ter certeza do caminho e de como vencê-lo, não podemos deixar nossa equipe sem os marcos importantes, sem as referências necessárias.

Aprendi que grandes desafios nos fortalecem. Hoje sou melhor do que ontem, porque desejei ser melhor. E podemos mostrar isso a nossos pares na empresa, o que nos leva a construir uma equipe lutadora e vencedora.


Aprendi que ter fé não é crer em algo que não posso ver ou perceber, mas que ter fé, é estar confiante de que vou concluir minha meta, de que vou chegar onde planejei, de que a colheita virá. Apesar do tempo, apesar das pragas, apesar dos infortúnios, pois me preparei para enfrentá-los.


Concluo a partir desta nova jornada, que a fé está relacionada com a lealdade e com a confiança! Se você estiver com um grupo certo (colaboradores), grupo um que esteja disposto a transpor as montanhas e os vales contigo, pode acreditar, você vai chegar! Tenha fé! Chegar é um momento mágico.


Desejo que você também tenha esta vivência.

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