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ACSP: confiança do consumidor avança 1 ponto em julho, segunda alta seguida



O Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), registrou alta de 1 ponto em julho na comparação com o mês anterior. Foi a segunda alta seguida do indicador, que entre janeiro e maio só acumulou resultados negativos.


Com a alta de julho, o INC chegou aos 102 pontos. O índice varia de zero a 200 pontos, sendo que resultados acima dos 100 pontos são considerados positivos. A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.664 famílias residentes em capitais e cidades do interior.


Com os resultados de junho - quando o INC variou de 99 para 101 pontos - e de julho, a percepção dos economistas da ACSP é de que a confiança do consumidor continuará a subir nos próximos meses, especialmente quando se considera o contexto econômico atual, de desaceleração da inflação e aumento da renda das famílias.


Baseada nessa expectativa de melhora da confiança dos consumidores, a ACSP projeta alta de 1,6% para as vendas do varejo no ano.


Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, a percepção das famílias em relação à situação financeira atual manteve-se estável, ainda que majoritariamente otimista, apesar da diminuição em relação à segurança no emprego. Por outro lado, houve melhora relativa das expectativas sobre a situação financeira futura das famílias.

Para o economista, a melhora geral da confiança, no entanto, ainda não foi suficiente para aumentar as proporções de entrevistados dispostos a comprar itens de maior valor, como carro e casa, e comprar bens duráveis, tais como geladeira e fogão. “Em todos esses casos, essas proporções, apesar de manterem-se majoritárias, permaneceram estáveis. Contudo, a intenção de realizar investimentos elevou-se, possivelmente influenciada pela melhora da percepção sobre a situação financeira futura das famílias.”


Em termos regionais, houve aumento do INC no Nordeste, Norte e Sudeste, enquanto no Centro-Oeste manteve-se estável e na região Sul houve queda.


No recorte por classes socioeconômicas, os resultados também foram mistos, com aumento de confiança para a classe AB, estabilidade para os entrevistados pertencentes a C e redução entre aqueles da classe DE.


Fonte: Diário do Comércio

Imagem: Freepik

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